A Tiangong-1, a primeira estação espacial chinesa, lançada em 2011, caiu de volta na Terra em 2 de abril de 2018, após perder contato com a base de controle em 2016. A estação tem 12 metros de comprimento e pesa cerca de oito toneladas.

Apesar de as autoridades chinesas terem assegurado que a queda da estação não representava riscos significativos, especialistas alertaram para a possibilidade de detritos causarem danos materiais ou ferimentos em pessoas e animais.

A trajetória de queda da Tiangong-1 foi monitorada por diversas agências europeias e americanas. A previsão inicial de queda era ampla e não específica, mas os cálculos foram precisando-se à medida que a data se aproximava.

No dia da queda, a Tiangong-1 passou por cima de partes da África, América do Sul e Oceania antes de cair em uma área remota do Oceano Pacífico. A maior parte da estação espacial queimou ao reentrar na atmosfera, mas alguns destroços puderam atingir a superfície.

A queda da Tiangong-1 reacendeu o debate sobre questões de segurança relacionadas à presença humana no espaço. Além disso, a crescente quantidade de detritos espaciais deixados por atividades humanas em órbita da Terra pode representar riscos para satélites, espaçonaves e astronautas.

As consequências da queda da estação espacial chinesa ainda não são claras, mas as autoridades chinesas disseram que continuarão a desenvolver seu programa espacial, incluindo a construção de uma nova estação que será lançada em 2022.

Enquanto isso, as agências espaciais de todo o mundo têm se esforçado para desenvolver tecnologias para monitorar e coletar detritos espaciais, a fim de reduzir os riscos para a segurança no espaço. A queda da Tiangong-1 é um lembrete importante de que precisamos tomar medidas para proteger o nosso planeta e o espaço circundante.